A singularidade de ser plural

Depois de tanto elogiar uma pessoa próxima que não se enxerga como tal, a resposta para o final do assunto foi: “eu acho que você está meio perdida. Faz tudo e nada. Você é feliz?”.

Não respondi a ele, mas aqui, sem nenhuma cerimônia nem dúvida, digo: nunca estive tão feliz e realizada com meu trabalho. É lógico que a gente sempre quer aquele zero a mais à direita na conta bancária, mas a paz e a felicidade que eu tenho todo dia o dia todo valem cada zero que ainda não chegou no cartão de débito.

O que eu faço? Então… Sou jornalista e fotógrafa por formação, opção e paixão (acho que essa última conta bastante para qualquer atividade que se queira exercer), mas já fui vendedora de loja, produtora de orquestra, cozinheira e até representante de produtos de beleza. Hoje atuo em diversas frentes dentro de uma agência de comunicação integrada e estratégica. Uma mulher com pouco mais de três décadas de vida e uma de trabalho. Uma pessoa só que pode ser singularmente plural.

Minha líder, por exemplo, é relações públicas, já foi produtora de bandas (sim, mais de uma ao mesmo tempo, e tem no currículo banda nacional de uma das maiores artistas do nosso país), gerente administrativo-financeira de um SPA, coordenadora de concursos públicos e sabe-se lá o que mais. Meu pai é economista, administrador e há anos é O cara da contabilidade de uma grande empresa. A vizinha da minha avó é cientista política e chef de cozinha nas horas vagas. E das melhores que conheci.

Cada um na sua particularidade, vencendo seus dias e buscando sempre a felicidade no que dá prazer e contentamento. Cada um de nós pode ter mais de um talento na vida e não há problema nenhum em exercer todos, ou parte deles. E podemos sim executar as atividades com excelência e sermos reconhecidos por cada uma delas separadamente. Não é preciso ser só isso ou aquilo. Ou ser maravilhoso em uma atividade só. O ser humano é plural! E é nessa pluralidade que a soma é feita. É exatamente nessa singularidade de ser plural que as novidades são encontradas e mais sorrisos são distribuídos.

Viva a diversidade! Viva a opção de sermos quem quisermos! Viva o seu eu! Viva!

 

Maiana Marques
Jornalista e fotógrafa na Marcô Comunicação

 

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