6 problemas e 7 soluções para o home office

Provavelmente você esteja vendo algumas empresas aderindo total ou parcialmente ao modelo home office de trabalho. A Marcô já nasceu assim e vejo muita gente encantada com isso!

Todo mundo quer trabalhar em home office? Todo mundo está preparado para o home office?

Neste sábado (10), fizemos uma rápida pesquisa nos nossos stories inspirados na matéria “Tópicos Avançados de Marketing”, do MBA em Marketing Estratégico da Universidade Salvador (UNIFACS), e na pergunta: “Como trabalhar no contexto/cultura digital, que muda de forma acentuada e rápida?”. Não tão surpresos com as respostas, afinal, há 18 meses vivenciamos essa prática, nos chamou a atenção que 100% dos respondentes que trabalham com home office dizem gostar e 100% das respostas válidas apontam dificuldades neste modelo. Ou seja, os desafios do “escritório em casa”, que hoje ganha ares de cafés e coworkings, não (n)os faz ser contrários à modalidade.

Falo “hoje” porque o home office ainda é muito atual e novo para a nossa cultura, ainda que já exista há anos. Na Marcô, nos adaptamos muito bem, superamos algumas dificuldades e alinhamos necessidades. Sim, já vivemos todos os problemas e pontos expostos pelos participantes da nossa pesquisa. Confira:

1. Organização de tempo

Temos diversos perfis na nossa equipe, já que acreditamos que a diversidade nos inspira e faz crescer. Temos desde aquela pessoa que trabalha excessivamente (não precisa nem dizer quem é, né?!) até aqueles que perdem o foco com mais facilidade e que precisaram rever as saídas com os amigos e a academia durante o expediente. Para esses últimos, faz-se necessário um nível maior de acompanhamento e cobranças. Temos o meio termo também! A dica é: inicie observando a si mesmo, troque experiências, busque o equilíbrio e coloque em prática.

2. Interação com familiares

Alguns reportam que a família, principalmente, nos primeiros meses do trabalho home office, tem dificuldade de entender que estão ali em casa e estão trabalhando. Sim, “e” e não “mas”. São pedidos constantes de favores e atenção, que interrompem o trabalho, a concentração e a produtividade. O que fazemos?! Explicamos constantemente o nosso modelo até o ponto de compreensão. Eles chegam lá, tenha esperança! Quanto às tarefas domésticas, basta estipular horários para realizá-las e fazer disso um hábito.

3. Entendimento comprometido

Sim, o contato pessoal facilita as explicações em torno da demanda. Não que seja impossível se fazer compreender de forma remota, mas, em dados momentos, um dedo apontado, um gesto característico, uma interpretação de postura e de expressões fazem diferença. Como solucionamos? Com encontros gerais mensais ou semanais, desenhos (o famoso, mas, no nosso caso, simpático, “preciso desenhar?”) e paciência para se fazer entender.

4. Preconceito

Sim! Por desconhecimento e falta da prática do home office, muitos o vêem com olhares julgadores. Tem sempre aquele vizinho, parente, possível cliente em negociação ou fornecedor que põe em cheque mental ou explicitamente a credibilidade da sua empresa e do seu trabalho. Numa sociedade de aparências, o escritório ainda gera status. Demonstre segurança no seu formato de trabalho, acreditando e tendo orgulho dele. Os outros perceberão o quanto você mesmo valoriza o home office.

5. Custos pessoais com ferramentas de trabalho

Muito facilmente, quem trabalha com home office atualmente é contratado como prestador de serviços. Dessa forma, muitos investimentos em equipamentos e programas são arcados pelo próprio profissional. O ideal é que haja um alinhamento sobre as necessidades e um planejamento de investimentos da empresa nesse sentido. Não adianta escolher o home office tão somente para reduzir custos da sua empresa e deixar de avançar porque sua equipe não tem a estrutura necessária para alçar vôos.

6. Local para trabalhar em casa

Alguns mencionam como problema o espaço em casa. A dica é simples: escolha um local fixo, mesmo que pequeno, e o transforme na sua área de trabalho. Como? Com computador, papel, caneta, uma cadeira adequada, iluminação… Nada de ficar sentado na cama ou no sofá! Alguns falam, inclusive, que a roupa usada deve ser própria de trabalho. Cada um no seu perfil. Eu prefiro me sentir bastante confortável. Se você não consegue visualizar um local em casa onde possa praticar essa dica ou se o barulho e as interrupções caseiras te incomodam, há a possibilidade de optar por um café, um coworking ou similar. Sugestões: note a presença de tomadas e wi-fi, o fluxo de clientes do local e se profissionais em trabalho são bem-vindos.

Por fim, uma solução para um possível problema (sequer apareceu na nossa pesquisa): faça a sua escolha pelo modelo de trabalho ideal para você. Parece óbvio? Muitas vezes deixamos que as empresas e outras pessoas escolham por nós sem nem percebemos. Reflita.

Na Marcô, adoramos o home office e (novamente “e” e não “mas”) temos planos para um futuro escritório. A equipe está crescendo junto com as demandas e os clientes e AMAMOS estar juntos. Confesso que eu teria muito mais para falar sobre o assunto. Quem sabe em um outro dia?! Agora vou partir para a próxima demanda. Façam o mesmo! Foco!!!

Qual é a sua escolha?!

Andrea Marnine
Relações Públicas com MBA em Gestão de Pessoas
MBA em Marketing Estratégico em curso
Idealizadora da Marcô Coletivo de Comunicação

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