Você escolhe a Marcô e a Marcô escolhe você!

Seleção sem script: “Você aceita trabalhar com a gente?”

Escrevo. Apago. Reescrevo. Rascunho um papel.

Cris, escreva sobre o que quiser para o nosso site.

Posso escrever sobre café?

Pode!

Sinto que tenho total liberdade de comunicar o que quero. Embora ame café mais que chocolate, quero escrever sobre esse novo amor, quero falar do meu encontro com a Marcô. Encontro marcado. Devo falar tudo? Será que devo falar pouco? Seguro meu riso solto? Entre histórias, curiosidades, ideias formadas e o nosso amado café, naquele momento, frente a frente, senti que não seria um encontro qualquer.

Estava com meu todo script formado, pronta para receber a famosa frase: “Iremos analisar e daremos retorno”. Só que o meu roteiro se desfaz ao ouvir: “Você aceita trabalhar com a gente?”. Oi? Como assim? Em instantes a ansiedade para a entrevista, o medo de ter sido derrubada por um “ç” ousado no currículo (um dia conto melhor), uma mistura de sensações, uma bagagem negativa de seleções anteriores e tantos e-mails sem retorno. Tudo some. Pronto! A entrevista padrão tornou-se uma “marcante” aula de empatia. Alguém me deu o poder de escolha. Sim, ainda existem pessoas que olham para pessoas.

Sabemos que, no mundo competitivo, que está cada dia mais padronizado, ter mais experiências, certificados ou premiações, na maioria das vezes, conta como peso maior na seleção de um novo colaborador. Nesse contexto, vamos todos criando um padrão de respostas e comportamento, que, de certa forma, é um fator acaba ocultando ou deixando em segundo plano a real essência e o verdadeiro potencial. Quando uma organização, no primeiro contato, te faz entender que histórias e conexões importam, sentimos que ela, entre tantas, possui uma concepção corporativa diferenciada. No fundo é o que todos nós precisamos. Um lugar onde possamos evoluir, crescer, contribuir e chamar de nosso. O poder de escolha contribui para nossa evolução como profissionais empáticos e visionários.

Ninguém sai perdendo quando somos parte de algo. São interesses mútuos que quando se cruzam no mesmo propósito abrem um leque de possibilidades de crescimento para ambos. Continuo acreditando que qualificação importa e que conhecimento nunca é demais, aliás, quem não se impressionaria com currículo de 3 páginas?

Porém, histórias, desejos e limitações são fatores que não cabem no currículo e que valem a pena serem considerados pela gestão e a Marcô chegou despertando o que há tempos havia esquecido. Foi a primeira lição de muitas. Claro que minha resposta para a pergunta que desconstruiu todo meu script foi um sim de alma!

Marcô, nosso primeiro encontro me fez entender o ideal de coletivo: caminhar na contramão daquilo que se é esperado. Te escolhi desde o momento que senti que esse era o lugar que gostaria de chamar de meu. Você me escolheu quando abriu as portas para escutar novas histórias e diferentes realidades que sempre faz questão de contar. É nessa construção da liberdade que respondo que ambos nos escolhemos. Reciprocidade. Sem precisar de tanto, transparece a leveza do mar, a essência do amor e criatividade que há nas cores.

Cristiane Costa
Relações Públicas na Marcô Comunicação

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